Infidelidades...

Na minha opinião uma relação, acima de tudo, vive do respeito mútuo, acredito que possa existir infidelidade masculina sem que haja traição. O homem, diz-nos a "educação", deverá deixar a mulher atravessar primeiro uma porta, deverá pôr o seu casaco em cima da lama para senhora não sujar os sapatos. Esta exigida atitude masculina tem toda a lógica numa incontestável conjuntura de fragilidade feminina. Partindo do princípio que diferença existe, e nós Homens até gostamos dela, chegou finalmente a hora de definir prioridades diferentes para homens e mulheres. É perante isto que reafirmo que os homens poderão ser infieis às mulheres ou às suas mulheres sem que isso ponha em causa a sua condição de bom: namorado, marido, pai, amante, ou seja lá o que for; vou até mais longe, sem que seja posto em causa o amor ou paixão que possa sentir pela infidelizada.

Acho o femininismo uma autodiscriminação das mulheres, mas numa coisa penso estar de acordo com os seus fundamentos, a mulher é um ser forte de espírito, a fragilidade de que atrás falei não deve nunca ser entendida como fraqueza, daí pessoalmente não aceitar e muito menos compreender o nojo da infidelidade=traição feminina.

Pessoalmente acho que a infidelidade masculina têm a ver com o entorpecimento físico da mulher enregelada, inerte, apática sexualmente, o desejo paralisado um corpo estacionado.

Penso que é importante distinguir vários tipos de infidelidade, não podemos ser redutores ao ponto de pensar que recorrer a uma prostituta para obter sexo oral não se pode comparar a ter uma relação amorosa com a mãe da nossa namorada.
Para não cair no hermetismo exacerbado vou dar quatro exemplos de infidelidades que conheço e que consideros as mais usuais:
-homem entre 30 e 50 anos que frequenta casas de prostituição de luxo com os amigos e entre garrafas de champagne, charutos e prostitutas conversa com os amigos. A prostituta é um misto de ostentação e satisfação sexual. Estes homens têm normalmente um ambiente familiar estável e são novos ricos ou emergentes, os chamados filhos das criadas ou socialistas. Trata-se de uma infidelidade "sem remordimento".
-jovem entre 15 e 25 anos fraco(a), que vê uma hipotese de "score" e fica logo alterado(a), com as hormonas em ebulição e não resiste. Existem os(as) arrependidos(as) que no dia seguinte batem com a cabeça na parede, não da ressaca mas sim do remorso, estes(as) aprendem rápidamente a lição, basta "pôr os palitos" uma ou poucas vezes para não repetir, ou então transformam-se em reincidentes, estes caracterizam-se por excesso de vigor e capacidade de engate, sabem que têm o dom, porquê desperdiça-lo? O mais frequente é serem homens e gabarolas.
-dos 0 aos 100 anos, este caso é o do célebre: -"foi só daquela vez". Poderá acontecer numas férias de verão, numa despedida de solteiro, num elevador...
-frustrados e tarados.

Que simplista ideia de fidelidade=condição máxima ou fidelidade=prioridade incomparável.