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Saturday, April 22, 2006

Romantismo

Para os que me conhecem bem e frequentes vezes me chamam "bilu" ou "pinga amor" devo confessar que me considero um romântico nato. Desenganos houve, quando na ressaca de um grande amor achei que iria mudar e tornar-me uma pessoa fria ou ganhar algumas defesas. Hoje, do alto dos meus orgulhosos vinte e seis anos sei que já não vou mudar. Este romantismo que me caracteriza já não se usa e tem provavelmente muitos anos, mais que eu.
E então? como funciona então esse meu romantismo? da forma mais simples e natural do mundo, ele está em cada flôr que ofereço, em cada presente, em cada supresa, em cada sorriso, em cada encontro, nas coisas mais simples e inesperadas da vida, pois são essas e só essas que guardamos no coração para nos aquecer quando estamos sós! Quem se irá lembrar, em alguns anos, de um presente muito dispensioso que recebeu ou de um jantar num restaurante caríssimo? não é muito mais marcante aquele dia em que aquela pessoa que mais gostamos no mundo nos fez uma declaração de amor de joelhos, ou ainda nos surpreendeu um presente da sua autoria, algo único feito apenas a pensar em nós? ou mesmo nos levou a conhecer lugares que desconheciamos e nos deu um abraço forte, quente, sentido ao pôr do sol.
Sei que hoje em dia, um romantico é uma "presa" fácil nesta sociedade virtual em que se prefere estar só, à condição vulnerável de uma relalção amorosa, em que se prefere a relação fácil e instantânea que serve apenas para colmatar o vazio e pactuando nesta forma de relacionamento que caracteriza o nosso tempo.. eu por mim, vou mantendo-me a à margem desta realidade (com bastante pressunção, assumo!) acreditando e sendo feliz!

11 Comments:

Blogger Benny said...

Eu só não percebo uma coisa... se é habitual teres esses tipo de atitudes, o que é que as torna especial?

De qualquer forma não te quero criticar! Acho muito bem que sejas um lamechas meloso que adora biluzadas!

7:52 PM

 
Blogger Francis said...

Por acaso até tem sido pouco habitual.. mas bom, Estranho é quem não as tem, estou certo?

8:18 PM

 
Blogger vanshico said...

Eu sei quem é que esta mal e quem é que está bem, eu sei quem é que é parecido comigo nestas coisas e quem é que não é.
Para mim todas as pessoas tem sentimentos, há umas mais piegas que outras, mas toda a gente é um potencial romantico. Há pessoas que têm vergonha de certas atitudes bilus e que dizem que isso é foleiro porque não se sentem bem e dão importancia demais ao que os outros podem dizer sobre certas atitudes. Mas eu compreendo, aceito e defendo que certas coisas têm o seu devido lugar! Sou contra grandes demonstrações publicas de carinho. Quanto à banalização de que falas benny, acho que essa passa por chamar nomes "queridos", alguns mesmo já muito generalizados o que se já uma unica vez soa a bimbo, então a toda a hora provoca nauseas. Por outro lado não acho sinceramente que oferecer flores todos os dias seja banalizar, assim como não acho que fazer amor todos os dias e várias vezes ao dia seja banalizar... tua achas?
Romantico saudavel é aquele que consegue distinguir o pensamento racional e limitado essencial para quando se está no local de trabalho a fechar um contracto milionário, do pensamento irracional de gostar tanto que só se consegue pensar em como agradar, supreender pela positiva, presentear, fazer feliz...
Mas o romance é um conceito vasto demais, é uma trama explicita ou não.
Ser romantico pode ser ter uma relação estável e com futuro com alguem que se adora mas sentir que a outra pessoa está numa clima de habitação ou rotina e que provavelmente vai ficar conosco para sempre se quisermos mas que não vai viver a sério a vida se continuar, e nós cometer-mos o harakiri de acabar a relação porque gostamos tanto da outra pessoa que acima de tudo queremos a felicidade dela.
Para mim, se tiver que arranjar uma definição sucinta direi que ser romantico é estar atento e priveligiar o pormenor.
Uma prova do romantismo muito próprio e verdadeiro do francis é o texto que escreveu... ser romantico é fazer "bilizadas" e não ter vergonha de as assumir... eu já tive vergonha e já me escondi atrás dá mascara do bom gosto, para evitar "cenas" menos masculas e "dignificantes" pensava eu... Ser homem é não ter medo de assumir aquilo que sentimos e eu felizmente não tenho. Não estou a dizer que és menos homem que eu benny, simplesmente acho que está um bocado atrás...

2:13 PM

 
Blogger Benny said...

Isto é realmente é uma discussão nunca terá fim!

Eu já te disse a minha opinião. Acho que a partir de certo ponto, certas biluzadas não são mais do que um reflexo da nossa insegurança. Que muitas das vezes que dizes “eu amo-te” não queres tanto exprimir um sentimento… queres sim ouvir uma resposta: “eu também te amo”!

És um romântico porque, no fundo, queres que a outra pessoa também o seja! Com muita carência afectiva à mistura, não queres só “amar”… queres sim ser “amado”!

2:24 PM

 
Blogger Benny said...

No meu comentário... é colocarem o tempo verbal no plural!

E eu sou muito homem! E, está claro, um romântico!

2:31 PM

 
Blogger Francis said...

Benny permite-me descordar redondamente quando dizes que as biluzadas são um "reflexo da nossa insegurança" ou uma "carência afectiva". A verdade é que vivemos numa sociedade que ao longo dos anos foi constantemente forçada a reprimir os sinais exteriores de afectividade, por serem considerados um sinal de fraqueza. Aliás, acrescento ainda mais, e, recuando mais no tempo, tens de concordar que vivemos numa sociedade em evolução, mas ainda muito marcadamente machista, uma sociedade em que o homem é o chefe de familia, o chefe no trabalho. Ou seja, uma sociedade centrada na figura masculina, relegando a afectividade, o carinho, a compreensão, no fundo, a mulher para segundo plano. Neste momento, vivemos numa época de transição, julgo. Em que a mulher começa novamente a ganhar um novo papel e em que este tipo de atitudes (biluzadas), são consideradas estranhas. Mas não são mais do que um regresso ás nossas origens, por isso, o meu conselho para ti é, não te reprimas, todos temos um lado afectivo, mas uns reprimem-no mais do que outros. Sê tu mesmo, vais ver que estarás melhor contigo mesmo!

4:13 PM

 
Blogger Benny said...

Sinal de fraqueza?!?!?!? Não percebeste a minha opinião!


Se alguma vez te critiquei, ou desaconselhei, algum acto mais bilu, nunca foi por achar que era um sinal de fraqueza. Foi sim, e repito-me, por considerar que seria um sinal de insegurança!

Mais, nunca fui contra demonstrações de afecto. Sou a favor delas. Apenas questiono as verdadeiras intenções por detrás de ALGUMAS dessas demonstrações. Desses alegados actos de romantismo.

Aliás, eu não tenho nada contra o romantismo! Já te disse em várias ocasiões que me considero um romântico. Agora, divorcio-me da necessidade de se trocarem constantemente juras de amor e fidelidade APENAS com o intuito de descansar alma mais insegura. Acho que a realidade, possivelmente mais dura, servirá como pilar mais sólido, e com certeza mais duradouro, na construção de uma relação.

Eu sou um romântico!

7:21 PM

 
Anonymous Anonymous said...

O Xixi é lindo... é o que tenho a dizer...

5:58 PM

 
Blogger vanshico said...

Também concordo que a realidade têm de ser sempre uma "realidade", mas não considero que romantismo e verdade sejam incompativeis, lembrem-se daquele filme em que a julia roberts fugia dos casamentos exactamente por soar tudo a irrealmente bom e perfeito; depois, o richard gere é bem sucedido com uma declaração realista que não deixa de ser romantica.

12:44 PM

 
Blogger . said...

Isto é que vai aqui uma discussão acessa... nunca pensei que o tema pudesse causar tanta polémica entre homens!!!
Quanto à minha opinião como mulher, tenho a dizer que biluzadas não é sinal nem de fraqueza nem de insegurança... são simplesmente feitios... e ou se sente ou não se sente!!!
Tipo: to be or not to be :)

11:44 PM

 
Anonymous Anonymous said...

Aprendi muito

1:20 PM

 

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