Felicidade sustentável 2

A minha formula mágica:

1) Não tentar ser feliz.
- If only we'd stop trying to be happy, we'd have a pretty good time - Edith Wharton

2) Fazer o amor regularmente.
- Aqui que não há muito a dizer, talvez apenas que de preferência com alguém que se ama, mas não quero ser injusto para quem é solteiro!

3) Não achar que dinheiro é o suficiente para ser feliz.
- Não é o tamanho da fortuna pessoal que traz felicidade mas antes a sua variação! Claro que o dinheiro ajuda, e muito, mas rapidamente nos habituamos a um estilo de vida e este torna-se normal, levando-nos num ápice a precisar de mais. O truque? Por mais ridículo que pareça… Acumular riqueza e subir no nível de vida de uma forma progressiva. Ou seja, enriquecer aos poucos… O que eu faço? Pode parecer um tédio mas tento planear bem e ir poupando! Tento gerir a minha carteira de uma forma dinâmica, sem ser fuinha! Por exemplo, estabeleço metas de montantes a poupar por mês e por ano! Claro, tenho sempre em conta que a certos luxos já me habituei e não vou abdicar deles!

4) Fazer regularmente exercício.
- Quem faz sabe porque… (Engraçado, o mesmo poderia dizer de fazer o amor!)

5) Fazer um esforço para que uma relação funcione.
- Talvez seja o ponto onde mais no passado falhei no passado e aquele que o meu amigo apontava! Mas espero que tenha aprendido com os meus erros. Quer queiramos quer não, relações são uma parte vital da nossa felicidade. Quer sejam de amizade quer sejam do foro amoroso. Relativamente aos amigos, são estes providenciam a integração social. Vivemos numa sociedade e por muitos que o neguem, ninguém é feliz sozinho. Aliás, muitos psicólogos argumentam que muito tempo em reclusão pode levar a perda de memória, ansiedade e mesmo alucinações. Ou seja pode-se ficar maluquinho! Quanto a relações amorosas, esse é um tema complexo demais e que o qual não tenho tempo para divagar. Digo apenas que, dado o peso enorme que representa na nossa felicidade, vale a pena investir e trabalhar para que resulte. Claro, existe uma diferença enorme entre trabalho e (es)forço…

6) Pensar sempre no meio copo cheio.
- Quem pensa sempre pela negativa dificilmente é feliz. Pensamento positivo é meio caminho andado para ver a vida cor-de-rosa. É preciso de vez em quando parar e pensar no que de bom temos…

7) Procurar um trabalho que se adeqúe à nossa personalidade.
- Mais uma vez, é evidente que por muito que não queiramos, iremos passar 8 horas por dia dos próximos 40 anos a trabalhar (80.000) a trabalhar. Se nos temos que levantar 5 dias por semana para trabalhar, é bom que seja para uma coisa em que nos revejamos.

8) Dormir bem.
- Para mim, 7 a 10 horas! Ontem dormi 6 e passei o dia todo mal disposto sem vontade de fazer nada!

9) Definir objectivos.
- Um ponto importantíssimo que muitas vezes é esquecido. Na minha opinião é vital estabelecer-se metas, quer seja pessoais ou profissionais. Metas estas que não sendo fáceis, sejam exequíveis. Devemos sempre que possível definir objectivos de curto, médio e longo prazo. Coisas que queiramos e nos dêem prazer ver materializar. Mas sempre possíveis. Eu por exemplo jamais serei estrela de rock… não tenho tempo para ensaiar! Mas pintar a minha casa está a ser um óptimo objectivo pessoal.

10) Certificar-me que, de tempos em tempos, releio esta lista e estou a cumprir todos os pontos sem excepção!
- Tudo em prol de uma boa gestão da vida pessoal!

Felicidade sustentável

Depois de muito recentemente um dos co-autores deste blog me ter dito que considera que geri mal a minha vida pessoal (ao invés da vida profissional e académica) senti-me na obrigação de reflectir sobre esta temática.

O primeiro passo é claro perceber o que se entende como uma má gestão da vida pessoal. Deduzo que esta opinião de má gestão esteja associada à forma como tenho conduzido a minha vida sentimental. Mas fica a dúvida e o pedido de esclarecimento.

De qualquer forma chego a uma conclusão que diria óbvia. Uma boa gestão pessoal é aquela que leva a uma felicidade pessoal sustentável!

E porque uma felicidade sustentável? Segundo Sonja Lyubomirsky (Ph.D. Stanford University - http://faculty.ucr.edu/~sonja/) os benefícios da felicidade podem ser:

- Benefícios sociais
1) Maior probabilidade de casar – Ninguém gosta de frustrado(a)s
2) Maior probabilidade de um casamento ter sucesso - Ninguém gosta de aturar frustrado(a)s
3) Mais amigos – Não há pachorra para Calimeros
4) Mais apoio social
5) Uma vida social mais rica

- Benefícios económicos
1) Maiores rendimentos
2) Maior produtividade
3) Melhor qualidade de trabalho

- Benefícios pessoais
1) Mais energia
2) Mais saúde (sistema imunitário mais forte, menos stress e menos dor)
3) Maior longevidade


E como conseguir esta felicidade sustentável? Como já é tarde fica para o próximo post que amanhã vou ter que acordar cedo…

Não obstante, gosto de pensar que não tenho gerido mal a minha vida pessoal. Com certeza cometi muito erros, mas como diria o meu amigo Frank:

“Regrets, Ive had a few;
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

…

I did it my way.”

...

Depois de tanto tempo sem escrever pensei… “a próxima treta que escrever no blog tem que ser alguma coisa de jeito!”. E já lá vai um par de semanas…